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domingo, 22 de setembro de 2013

Bélgica - Bruxelas e Brugges com bebê - 6 meses

Continuando nossa viagem, partimos de Amsterdam no conforto do trem da Thalys e em pouco mais de 1 hora estávamos em Bruxelas. Tínhamos separado uma mala pequena, para apenas três dias, e guardamos o restante das malas em um locker automático na estação (4 euros/24 horas). Como partiríamos para Paris dali, pegaríamos ao sair da Bélgica. Assim ficamos bem mais leves. Da estação (Gare Du Midi) nos posicionamos e conseguimos pegar um metrô. Deixamos as coisas no hotel – Novotel toir Noire (Foi 99 euros - hotel grande de rede, limpo e funcional, sem atendimento personalizado, mas o checkin e check out foram rápidos, quarto limpíssimo e muito novo, net boa, perto da Grand Place, mas café da manhã meio caro - 20 euros ), trocamos a fraldinha da nossa menininha, dei mamar e fomos conhecer a cidade.
 
  
Nosso quarto no Novotel tinha uma banheira. Apesar de pequeno, era muito limpo e funcional. Perfeito para uma estadia curta.
 
A Grand Place é realmente deslumbrante. Ainda era dia e ela estava demais.
Um dos muitos prédios maravilhosos da Grand Place.
 
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Dali fomos para ruazinhas atrás, cheias de restaurantes. Tínhamos um destino certo: Chez Leon! Ouvi falar muito bem dos mexilhões e fritas (moules-frites).

Chez Leon

 
Cheia de assunto...
 

Um movimento louco, com fila para sentar. Conseguimos uma mesinha e valeu a pena! Pedimos um prato de mexilhões gratinados com queijo e cerveja para acompanhar. De entrada: Chicons au gratin (endívias gratinadas). Simplesmente delicioso! Fomos andando e comprei de sobremesa um delicioso Waffle com muita calda de chocolate na Leonidas, aquela famosa chocolateria. Fomos ver o clássico bonequinho Maneken Pis (Dizem que no século XVII um menininho de 3 anos desapareceu no rigoroso inverno belga, e quando todos achavam que estava morto, foi encontrado pelado fazendo xixi no que era uma fonte. Em datas comemorativas costumam vestir o bonequinho, mas dessa vez ele estava pelado mesmo).
Maneken Pis
 
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 Grand Place

Já era noite e a Grand Place estava ainda mais linda.
 
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Compramos muitos chocolates de presente (estou em frente à deliciosa loja de chocolates Mary, carésima, mas deliciosa! Aí comprei só dois pequenininhos...) e cerveja para meu amor e voltamos para o hotel.
Chocolaterias maravilhosas.

Me acabei na Godiva.

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01/05/2012 – D8- Bruxelas – Brugges


Depois de uma boa noite de sono, arrumamos as coisas e fomos visitar a piscina do hotel. Nosso bebê amou. Muita água morna. Bem legal. Pegamos as coisas, tomamos um delicioso café no Paul, com croissant belga e chocolate.
Novotel toir Noire - minha careca amou a piscina aquecida.
 
Café da manhã  no Paul
 
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Deixamos nossa mala em um locker automático na Central Station de Bruxelas e vimos que havia trem para Bruges a cada meia hora, não compramos com antecedência. Dali andamos até o Centre Belge de La Bande Dessinée ( o museu do Tintim).
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O prédio é bem bonito, estilo Art Nouveau, projetado por Horta. Meu amor, que é designer, queria muito conhecer e gostou bastante. Confesso que achei um pouco caro, 8 euros. O que amei mesmo foi a lojinha do museu. Muita coisa linda do Tintim e dos Smurffs. Bem perto da Grand Place há uma lojinha com artigos do Tintim, com preços praticamente iguais aos do Centre Belge.
 
Centre Belge de La Bande Dessinée



Muitas coisa lindinhas na lojinha do museu.
Eu amo o Tintim.
 
Fomos conhecer uma igreja que eu tinha ouvido falar: A Cathédrale dês Saints Michel et Gudule, construída a partir do século XIII. Homenageia uma santa local, Santa Gudula que, segundo a lenda, teria enganado o Diabo No século VIII. É uma construção realmente linda. Dizem que à noite é ainda mais bonita, mas não tivemos a oportunidade de conferir.
Cathédrale dês Saints Michel et Gudule


Cathédrale dês Saints Michel et Gudule

Sta Gudule teria enganado o diabo.


 

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Dali voltamos para a Grand Place. Tiramos muitas fotos. Eu tinha dicas de vários restaurantes bons ali perto, mas gostamos tanto do Chez Leon que não conseguimos evitar. Dessa vez pedi para mim um balde de mexilhões cozidos no próprio sumo e meu amor pediu um prato de mexilhões a parmegiana. Perfeitos!!! Fomos à Central Station, pegamos nossa mala, compramos a passagem para Brugges (12 euros/cada) e 1 hora depois chegávamos à cidade onde o tempo parou. Da estação pegamos um ônibus e chegamos ao hotel (na verdade, um pequeno hotel familiar, tipo Bed & Breakfast, com apenas 3 quartos, mas muito moderno e aconchegante, com excelente receptividade dos proprietários. Gostamos muito. B&B 't Walleke - Carmersstraat 41, Bruges).
 
O dia estava lindo, infelizmente era feriado e quase todas as lojas estavam fechadas, e não pudemos fazer o passeio de barco pelos canais. Mas passeamos muito pelas lindas ruazinhas medievais. Tinha visto vários pontos turísticos que pretendia visitar, mas acabei seguindo uma outra dica: andar aleatoriamente, sem qualquer rumo pelas ruas de Brugges. Os restaurantes fecham muito cedo (por volta das 20h), só conseguimos comer um sanduba e voltamos para dormir no hotel. Ficamos impressionados com a beleza da cidade.
 
Brugges - uma jóia.



Brugges


Brugges

Brugges

Bebê feliz da vida, apesar do friozinho.

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02/05/2012 – D9– Brugges
O dia amanheceu nublado. Depois do café, fomos à feira na Burg (Markt, acontece todas 4as). Bem tipicamente antiga. Comemos uns deliciosos pedacinhos de frango, provamos umas frutas e fomos conhecer o comércio (área que liga a Markt a ‘t Zand). Fomos à chocolateria “The Chocolate line”, que apesar do nome comercial, tem um dos mais respeitados chocolates belgas da atualidade. O chocolatier Dominique Persoone é um astro e tem até estrela Michelin. Como era de se esperar, caro pra caramba. Mas realmente especial. Compramos duas trufas e levei duas caixinhas.
 
O chocolatier Dominique Persoone é um astro e tem até estrela Michelin.
 
Passei em outra tradicional chocolateria, a Galler, e comprei várias barrinhas de presente para pessoas queridas. Eu queria comprar um carregador tipo canguru para o bebê e, apesar das dicas da proprietária do hotel, não conseguimos. Voltamos para a feira, compramos um frango assado cheio de temperos e comemos no hotel, acompanhado de uma maravilhosa cerveja Leffer. A gentil dona se dispôs a nos levar de carro para fora do centro histórico para comprar o tal canguru. Passamos por um moinho lindo, atravessamos uma ponte e tínhamos saído da Idade Média. Lá achei um canguru perfeito (Ergo Baby). Nossa viagem ficou ainda melhor, era bem mais fácil carregar nossa fofinha naquele negócio, e ela amou. Entrava ali e queria dormir. O tempo fechou e logo começou a chover. Descansamos um pouquinho no quarto aconchegante do hotel e quando parou de chover fui dar umas voltas sozinha. Meus amores ficaram de preguiça na cama quentinha. Fui conhecer um lugar que queria muito: Onze-Lieve-Vrouwekerk – a Igreja de Nossa Senhora. Bem legal, mas já estava quase na hora de fechar (16:30), quase não tive tempo de ver a tela A Virgem e o Menino Jesus, de Michelangelo, mas vi. Missão cumprida. Adoraria voltar... Admirei longamente as construções ao longo dos canais e comprei uns sanduiches e uns doces folheados deliciosos. Voltei ao hotel e estávamos todos cansados. Dormimos cedo como parecia que fazia todo o resto da cidade.

03/05/2012 – D10 – Bruxelas – Paris.
Acordamos não muito cedo, tomamos um bom café e pegamos o ônibus para a estação de Brugges. De lá pegamos um trem para Bruxelas Midi station. Deixamos nossa mala junto da outra que já havíamos deixado no locker há 3 dias, quando viemos de Amsterdam. Caminhamos até o restaurante chiquérrimo que tinha feito reserva há um tempão, o Comme Chez Soi. Que consta como um dos mil lugares para se conhecer antes de morrer, daquele famoso livro de Patricia Schultz. Na hora certa estávamos lá. Fomos recebidos como celebridades. Nos colocaram em uma sala super-reservada (na verdade, acho que a ideia era que o bebê não incomodasse os demais clientes) e comemos como reis. Pedimos o menu fixo. A comida mais elaborada e deliciosa que já provei. Amei. Gostei tanto que me dei ao direito de pedir mais uma sobremesa (20 euros não me deixariam muito mais pobre, e não sei se terei outra chance de fazer isso). Valeu cada centavo de euro (e não foram poucos! 210 sem vinho).
A comida era tão boa que repeti a sobremesa.

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De lá fomos dar uma volta na Place Du Gland Sablon, queria conhecer a Igreja de Notre Dame Du Sablon, mas ela não estava muito para visitas, estava em obras. Passamos por um jardim lindinho ali por perto.
 

 
Nosso tempo estava curto, tínhamos bilhete comprado no trem para Paris. Voltamos rápido, retiramos nossas malas e partimos no trem da Thalys para Paris. Em pouco mais de 1 hora, estávamos na Cidade Luz. Nossa passagem pela Bélgica foi rápida, mas conseguimos curtir bem.

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